A evolução da CABRI divide-se em quatro fases distintas:
A fase inicial, de 2004 a 2006, caracteriza-se pelo lançamento da CABRI como rede informal, em resposta à necessidade de criar um espaço para o intercâmbio de conhecimentos a respeito da gestão das finanças públicas num fórum de cariz africano. Face ao interesse crescente, e na sequência de uma série de consultas, foi assinado um Memorando de Entendimento por 11 países em Nairobi, no Quénia, em Novembro de 2005, o que deu azo a uma associação semilegal de técnicos superiores do orçamento.
Entre 2006 e 2011, a CABRI adquiriu um maior reconhecimento junto de técnicos superiores do orçamento e a nível internacional, como rede endógena de homólogos. A rede adquiriu estatuto legal na esteira da ratificação do seu acordo internacional pelos seis países fundadores: o Gana, o Quénia, o Mali, o Ruanda, o Senegal e a África do Sul. Outros países aderiram à CABRI depois desta ter adquirido o estatuto de organização internacional em Dezembro de 2009.
Numa terceira fase, de 2012/13 a 2014/15, a CABRI esculpiu o seu nicho e alargou o âmbito do seu trabalho. A rede assinou um acordo de sede com as entidades sul-africanas e adquiriu escritórios próprios. Foi elaborado um primeiro plano estratégico trienal, consistindo em um plano de trabalho reflectindo a amplitude de profundidade do trabalho. As actividades aumentaram substancialmente, a par do número de países participantes, que aumentou de 25 para 40.
A CABRI entrou na quarta fase, desde 2014/15, que consiste em traçar uma ampla agenda de reformas no domínio da gestão das finanças públicas e aprofundar a sua influência a nível dos países. Também acrescentou a gestão da dívida ao seu elenco de trabalho e elaborou o segundo plano estratégico trienal.