As crescentes exigências de despesa corrente e de capital, conjugadas à contracção contínua das receitas, tem vindo a agravar os défices orçamentais e a dívida pública em toda a África. Embora os níveis de dívida se mantenham sustentáveis, a maioria da dívida tem sido contraída em moedas fortes, como o euro e o dólar. Face à expectativa de taxas de juro mais elevadas e a valorização das moedas da zona euro e dos Estados Unidos, os países deparam-se com riscos de refinanciamento e do aumento dos custos de serviço da dívida. O agravamento dos níveis de dívida, se não for bem gerido, porá em causa a despesa pública, o crescimento a longo prazo e a estabilidade financeira.
Este diálogo político promoverá o debate sobre a melhor forma de os gestores da dívida planearem e ajustarem as estratégias de financiamento para lidar com estes desafios e executarem um plano de financiamento que paute pelo equilíbrio entre os custos e os riscos.